sábado, 15 de maio de 2010

Mentiras sinceras me interessam?


Por que mentimos?! É uma pergunta que não há uma resposta concreta. Mas será que vale mesmo a pena mentir? Mesmo que uma "mentirinha boba" sem mal nenhum?

Pois é, um assunto tão subjetivo e pessoal, um tema meio complexo pois o que nós sabemos da mentira senão que convivemos com ela no dia-dia?

Mentir uma doença, um vício ou um artificio que usamos pra nosso proveito? Será que se as pessoas não fossem tão preconceituosas ou moralistas poderiamos não mentir, ou isso já está embutido em cada um que vive?!

É difícil ter uma resposta dessas sendo que passamos por muitas situações que nos forçam a mentir (ou omitir) coisas e fatos.

É tão complexo. Mentimos pra massagear o ego alheio, para se safar de alguma coisa, para parecer correto, para parecermos legais... Para mil e uma coisas, cada uma com seus motivos, mas o fato é que o ser humano mente.

Não que nós condemos seu uso, pois não é sensato chegar pro seu chefe e dizer que a empresa é um lixo e que o odeia se perguntarem senão é demissão na certa, não é educado falar pra aquela amiga que está deprimida por causa do namorado há um mês e quando decide se arrumar pra sair você dizer que ela engordou 20kg e está horrivel senão ela se mata, não é simpático falar que seu namorado está barrigudo e que o vizinho é muito melhor do que ele, não é respeitoso ter sido pego com uma tanguinha rosa dançando a macarena no carnaval, não é confiavel seus pais saberem que você só anda com doido e só freqüenta os piores lugares da cidade, não é seguro você assumir que está apaixonada pelo seu primo, não é inteligente contar ao parceiro que o traiu...

Percebeu? Se fizermos tudo isso, não mentiremos. Mas nossa vida social seria um caos, porque a verdade nua e crua assusta mais do que uma falsa verdade.

A Mentira faz parte de nosasações e reações. Afinal, tem um dia só pra ela:

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido no estado de Minais Gerais, onde circulou "A Mentira", um jornal periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de ninguém menos que Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Até grandes pensadores já deflagraram suas opniões sobre a Mentira:

"As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades." - Millor Fernandes

"De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade." - Joseph Goebbels

"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer." - Mario Quintana

As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades. - Angeli

Há três espécies de mentiras: as mentiras, as mentiras sagradas e as estatísticas. - Autor Desconhecido

"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." - Adlai Stevenson

"Mentiras sinceras me interessam." - Cazuza

E você acredita que é possível viver sem a "Mentira nossa de cada dia"? Opine, deixe seu comentário!

PS: Essa é a última atualização do Blog Percepção Oposta. Agradecemos a todos os leitores de toda a parte do Brasil e do Mundo que colaboraram com visitas, sugestões, críticas e comentários bem estruturados e pertinentes. Obrigado mesmo! Sentiremos falta disso aqui!!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mudar ou não mudar de emprego


Ninguém nunca sabe ao certo quando é hora de mudar de emprego. A decisão depende das crenças de cada um. Por exemplo, enquanto uns fazem questão de permanecer pelo menos dois anos em cada emprego, com o intuito de aprender mais e não comprometer o currículo, outros, ávidos por desafios, mal conseguem ficar um ano no mesmo lugar.

E, ao mesmo tempo em que muitos têm receio de mudanças - ainda que não admitam ou não percebam -, de maneira que acabam se acomodando, outros não suportam situações incômodas e correm atrás de oportunidades melhores logo que as primeiras dificuldades se apresentam.

Independentemente das crenças, há alguns sintomas que sinalizam o momento de mudar de emprego. Se, ultimamente, está mais difícil de acordar para ir ao trabalho; se você não pára de pensar nos problemas relacionados ao trabalho quando está em casa e nos momentos de lazer; se não consegue dormir porque fica pensando no que terá que fazer amanhã; se fica irritado com freqüência e se o seu corpo está somatizando as dificuldades, traduzindo-as em problemas de saúde, está na hora de mudar de emprego
Portanto, se você está com dúvida sobre seu emprego, agora é o momento ideal de repensar se realmente é isso que você quer e tomar uma decisão.

Dez motivos para mudar de emprego:


Confira os dez motivos para procurar um emprego melhor:

1 - Salário baixo: Nem sempre este é um fator determinante para a mudança de emprego, uma vez que, no início da carreira, os profissionais tendem a se preocupar mais com a experiência e o aprendizado. Mas a remuneração baixa pode pesar, e muito, com o passar do tempo, quando as necessidades do profissional não são satisfeitas. Certamente, é um fator crucial a quem tem uma casa e filhos para sustentar, por exemplo;

2 - Não gostar do que faz: É muito comum as pessoas aceitarem empregos por necessidade, empregos que não envolvem exatamente aquilo que elas gostam de fazer. Tome cuidado, pois é consenso entre especialistas em Recursos Humanos que os profissionais que não fazem o que gostam têm pouquíssimas chances de se destacar no mercado de trabalho;

3 - Dificuldade de convívio com os colegas mais próximos: Nada pior do que um ambiente de trabalho competitivo, onde não há ninguém para confiar. A confiança nos colegas de trabalho é um imperativo para que o trabalho em equipe saia a contento. Além disso, empresas que cultivam a competitividade acabam tomadas por sentimentos que minam a motivação dos funcionários, como raiva, medo e inveja;

4 - Falta de novos desafios: Problema que acomete principalmente jovens talentosos, que gostam de se superar a cada dia. Para inúmeras pessoas, desenvolver todo o santo dia as mesmas atividades é uma penitência. Se você tentou conversar com seu chefe sobre o assunto e, ainda assim, nada mudou, então comece já a mandar currículos!;

5 - Apareceu uma chance única: Os profissionais não se demitem apenas quando as coisas não vão bem. Eles podem se desligar da empresa também quando a carreira vai bem até demais! É o caso daqueles que recebem uma proposta única na vida, como a chance de vivenciar uma experiência profissional no exterior;
6 - Sonho (e oportunidade) de abrir o negócio próprio: Quem nunca quis ser seu próprio chefe e ter autonomia para tornar a empresa lucrativa? Se há uma chance de ser dono do seu próprio nariz, então aproveite! Uma pessoa com um sonho desses pode se cansar de ser empregado;

7 - Sentimento de que não é respeitado: Quando um profissional sente que não é respeitado e que suas idéias não são valorizadas, deve procurar uma oportunidade melhor. Isso porque a situação causa baixa auto-estima e podem ficar seqüelas para sempre;

8 - Perda de respeito com relação ao chefe: Imagine ter que receber ordens diariamente de alguém que você não respeita, seja porque provou não ser um profissional experiente e talentoso, seja pela falta de ética. Entretanto, antes de procurar outro emprego, é importante ponderar por que você perdeu o respeito. O motivo deve ter fundamento, uma vez que é um imperativo em qualquer empresa o respeito à hierarquia e muitas pessoas extrapolam esta regra;

9 - A empresa não tem futuro: Se os negócios de sua empresa estão indo de mal a pior, talvez seja a hora de procurar um novo emprego, antes que acabe desempregado porque a empresa fechou as portas;

10 - Falta de perspectiva: Pode parecer clichê, mas é importante o funcionário acreditar que tem futuro na empresa. Muitas empresas pecam por vender planos de carreira falsos, que dificilmente irão se concretizar. Isso pode ser um motivo enorme de insatisfação.

E você, está feliz com seu emprego? Conte-nos sua percepção!


segunda-feira, 3 de maio de 2010

A era quase digital





Você se lembra daquele desenho dos anos 80 e 90 sobre uma família do futuro? Os Jetsons! Mostrava uma família parecida com a nossa vivendo (e sobrevivendo) na era da robótica e da tecnologia plena!

Hoje ainda estamos longe dessa realidade, nossos carros não voam, as calçadas da rua não são esteiras automáticas e a nossa empregada doméstica não é uma robô com voz engraçada. Mas é fato, estamos cada vez mais dependentes do computador e da internet.

É claro que encontramos em qualquer grupo social, os amantes da internet e os que rejeitam a vida on line. O mundo virtual, realmente é um mundo a parte, um universo onde você ri, chora, compra, vende, namora, separa, estuda, trabalha, enrola, joga e faz mais um milhão de coisas que não faria seu mundo real. Eis o grande trunfo da internet, você pode ser outra pessoa, pode ser um cara seguro, inteligente, informado... mas também poder ser aquele que só sabe escrever “Oi, td baum c/ vc? Me add ae, bj”!

Acordar de manhã e ligar o computador antes de escovar os dentes. Fechar as janelas de spam, antes de abrir as janelas da casa. Mandar um e-mail para aquele seu colega de trabalho que senta ao seu lado, convidando para almoçar. Comprar flores para a namorada pela internet. Conhecer a namorada pela internet!

Tudo isso parece um absurdo para quem não é da geração on line, mas é a coisa mais comum do mundo para quem respira intenet!

Sabemos que a internet facilita (e muito) nossa vida, pagamos contas, conversamos com pessoas distantes, entramos em (quase) todos os países, ficamos informados das últimas notícias do mundo e dos hit do momento no youtube!

No Brasil a Internet é usada por 59 milhões de internautas. Nós, brasileiros, somos os que ficamos mais tempo online, segundo o Ibope/NetRatings, pesquisa incluindo 10 países, inclusive Japão e Estados Unidos. Passamos horas experimentando e adotando novas tecnologias. Adoramos socializar na web.

O difícil da coisa é ter o comando de nossa vontade. Somos por demais obstinados quando gostamos de algo. O que não é dosado, vira vício. E aí começa a luta: largar um pouco para não largar tudo; não podemos deixar de viver em função do virtual.

A máquina mais perfeita, a que tem características próprias, que é única, é a ‘máquina humana’. Somos o computador mais completo: além de inventarmos o outro, ainda somos ternos, amorosos, criativos, sensitivos e pensantes. E acho que nossa máquina merece mais cuidados. Nosso tempo é contado. E nossos erros não serão descontados. Vai dizer que quando seu computador “dá pau”, parece que na verdade foi seu coração que parou? E agora, como vou viver em meu computador?

Encontrar o equilíbrio é uma das coisas mais difíceis.