quarta-feira, 28 de abril de 2010

GOSTO É GOSTO


Cada ser humano desde seu primeiro dia de vida já desperta seus gostos, atitudes, opiniões e revelam isso em seu primeiro choro. É isso mesmo, o choro! Vocês pensam que o bebê não gostaria de ficar lá quietinhos sem se preocupar com o mundo aqui de fora, isso mesmo eles já nascem sendo obrigados a fazer algo levam até um tapinha na bunda para terem a atitude de chorarem.

Quando cada um de nós crescemos começamos a ter gostos diferentes como as cores, muitos gostam de preto, outros de branco, outros de rosa, azul, roxo como podemos ver nos depoimentos abaixo:

Amo rosa, amo meninas super poderosas, amo a pantera cor de Rosa, é desde criança, tem cheiro de infância” (Letícia Barbosa - 20 anos - Estudante 2º ano de jornalismo de Limeira).

“Desde criança sempre gostei do Amarelo! É a cor que me atrai, eu sempre desenhava com o lápis amarelo na escola, era o lápis mais bem cuidado e apontado! Talvez por eu ser daltônico, tenho facilidade de identificar o amarelo... o verde, o vermelho, o azul, o roxo são cores confusas para mim! É a cor mais bonita! Ainda vou ter um carro amarelo!!!” (Tiago Tasselli – 25 anos – Estudante 7º semestre de Publicidade e Propaganda – Americana)

Tem gente que acha que é frescura, mais não é, apenas é meu gosto, meu quarto inteiro é rosa, se eu ver uma roupa rosa ou azul, vou escolher o rosa” (Carolina Cucatti - 22 anos – Estudante 7º semestre de Publicidade e Propaganda – Americana).

Como podemos ver cada um tem uma percepção sobre as cores, outro assunto legal de se observar são os gostos e as opiniões das pessoas sobre comidas, aquelas que só de falar da água na boca. Vejamos a opinião de alguns que são apaixonados por esse assunto.

Gosto de lasanha, pois tem um sabor especial entre todos os ingredientes. Gosto de massas, de presunto, mussarela. É um prato para ser repetido várias vezes. Se for acompanhado de Coca-Cola fica melhor ainda. (Elton Magri)

Gosto de comida Japonesa, o cheiro do restaurante não é dos mais agradáveis, mas o sabor é inesquecível é como se estivesse saboreando um vinho do mais saboroso, é uma pena que não posso comer todo dia, pois infelizmente é muito caro essa culinária, mas sempre que posso vou ate um restaurante e como todos os tipos inclusive sushi, lula etc.(Camila Palodeto - Estudante 1º semestre Publicidade e Propaganda - Americana)

Como podemos ver temos diversos assuntos, temas que em comum podem gerar questões totalmente diferentes em nossos gostos, atitudes e ações.

Deixe aqui também sua percepção sobre sua cor predileta, comida, vídeo, música, entre os mais diversos assuntos que o diferenciam de todos ao seu redor.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Trauma de Infância?




Em conversas durante a sala de aula os assuntos são os mais variados. Ainda mais numa turma de Comunicação Social! E adivinhem sobre o que estávamos falando esses dias? Sobre as Cantigas de Ninar e Cantigas de Roda! Que tema singelo para um post no blog, não?

Singelo mesmo?! Ou nossa percepção foi tão longe que notamos uma série de polêmicas nas canções que embalaram a infância de muitos adultos hoje.


Vamos lá: "Boi, boi, boi, boi da cara preta. Pega essa menina, que tem medo de careta..." (???) Como explicar que, na verdade, a música "boi da cara preta" é para tranquilizar uma ingênua criança no seu mais puro sono? Ou uma ameaça? Algo como "dorme logo, senão o boi vem te comer"? Como acalmar uma criança para que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina? Então começamos a pensar em outras canções infantis, pois não nos sentíriamos bem cantando ou ameaçando alguma menina com um temível boi toda noite...


Que tal: "Nana neném que a cuca vai pegar..."? Outra ameaça. Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto! Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva e de uma longa reflexão, descobrimos toda a origem dos problemas do Brasil. TRAUMA DE INFÂNCIA! Trauma causado pelas canções da infância. Vou explicar: Nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos. Exemplificaremos nossa percepção:


"Atirei o pau no gato-to-to. Mas o gato-to-to. Não morreu-reu-reu. Dona Chica-ca-ca. Admirou-se-se. Do berrô, do berrô que o gato deu: Miaaau!" Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de "D. Chica". Uma vergonha!


"Eu sou pobre, pobre, pobre. De marré, marré, marré. Eu sou rica, rica, rica. De marré, marré, marré."
Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces! É impossível não lembrar do seu amiguinho rico da infância com um carrinho cabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de madeira ou plástico... Fala sério!


"Vem cá, Bitu! vem cá, Bitu! Vem cá, meu bem, vem cá! Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá! Tenho medo de apanhar."
Quem é o adulto viloento que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bitu... Quantas ciranças cresceram aterrorizadas com medo de apanhar?


"Marcha soldado,Cabeça de papel! Quem não marchar direito, vai preso pro quartel."
De novo: ameaça. Ou obedece ou você vai se ferrar... Não é à toa que brasileiro admite tudo de cabeça baixa...


E continua: "O quartel pegou fogo. A polícia deu sinal. Acode, acode, acode, a bandeira nacional".
Que patriotada é esta? Não se salvam pessoas? E os direitos humanos?!


Querem outra? "A canoa virou, por deixar ela virar, foi por causa da (nome de pessoa) que não soube remar."
Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a apontar o dedo e condenar um semelhante. "Bate nele, mãe!"


Essa é clássica: "Samba-lelê tá doente, tá com a cabeça quebrada. Samba-lelê precisava é de umas boas palmadas."
A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com uma fratura de crânio, necessita de cuidados médicos mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de um castigo! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do Bitú...


"O anel que tu me deste era vidro e se quebrou. O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou..."
Como crescer e acreditar no amor depois de ouvir essa passagem anos a fio?


"O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada; o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada. O cravo ficou doente, a rosa foi visitar; o cravo teve um desmaio, a rosa pôs-se a chorar."
Desgraça, desgraça, desgraça!!! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe).


"Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando a louça para o casamento. Passou um homem de terno branco, chapéu de lado meu namorado! Mandei entrar! Mandei sentar! Cuspiu no chão! Limpa aí seu porcalhão!"
A Rainha do Lar, prendada e dedicada, pega o primeiro que aparece, traz para casa e se arrepende. Parece familiar, não?


"A barata diz que tem um anel de formatura. É mentira da barata, ela tem é casca dura. A barata diz que tem sete saias de filó. É mentira da barata. Ela tem é uma só, Hahaha Hohoho! Ela tem é uma só!"
O personagem da canção é uma barata mentirosa contumaz. Além de humanizar a mentira da barata, a canção ainda debocha da pobrezinha.

Será que a a raiz dos problemas brasileiros está na formação moral construída a partir das letras das canções de ninar! Mensagem subliminar, incutida na mais tenra idade? Precisamos apenas trocar as canções de ninar, e as futuras gerações estarão salvas. O que vocês acham? Concordam, discordam ou talvez sim, talvez não ? Fica a nossa percepção para você pensar! ;)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Estresse x Saúde


Manual do estudante durante a semana:
·Acordar
·Trabalhar
·Almoçar
·Trabalhar
·Jantar
·Estudar
·Domir

Manual do casado (a) durante a semana:
·Acordar
·Arrumar o filho
·Levar na escola
·Trabalhar
·Almoçar
·Trabalhar
·Buscar na escola
·Jantar
·Organizar a casa
·Ajudar nos trabalhos da escola do filho
·Dormir

Nos dias atuais vivemos como um relógio, somos programados a acordar e fazer as mesmas atividades todos os dias durante o ano todo.
A rotina é exaustiva e desgasta as pessoas, não há mais tempo para a distração durante a semana e para aqueles que tem filhos, não há mais tempo para brincar.
A semana é cansativa e se torna uma obrigação seguir determinadas regras em determinados horários.

Nesse momento eu pergunto: Onde fica a saúde com tanto estresse vivenciado no dia a dia?

O estresse pode manifestar-se por uma variedade de razões, um dos fatores de alto nível de estresse está associado à vida cotidiana, ambiente de trabalho e responsabilidades familiares. É difícil dizer para ficar calmo e relaxado em nossas vidas agitadas. Porém, é importante encontrar formas de aliviar o estresse. Sua saúde depende disso.
Estresse pode tomar diferentes formas e contribuir para sintomas de doenças. Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, desordens do sono, dificuldade de concentração, temperamento explosivo, estômago perturbado, insatisfação no trabalho, moral baixo, depressão e ansiedade.

Todas as pessoas têm estresse. Temos estresse de curto prazo, como quando perdemos o horário do ônibus. Até eventos normais do cotidiano podem ser estressantes.
Outras vezes encaramos estresse de longo prazo, como discriminação, doença incurável ou divórcio. Esses eventos estressantes também afetam nossa saúde em muitos níveis. O estresse de longo prazo pode elevar seu risco de alguns problemas de saúde, como depressão.
Tanto o estresse de curto quanto o de longo prazo podem ter efeitos sobre o seu corpo. Estresse dispara mudanças no organismo e aumenta a probabilidade de ficar doente. Ele também piora problemas de saúde já existentes.

Na correria do dia a dia será que estamos pensando na saúde?

E você, controla seu estress e cuida da sua saúde? Qual sua percepção a respeito disso?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Conhecer as estações ou esperar o próximo trem?


Em vários momentos de nossas vidas somos surpreendidos por desafios. Momentos dos quais paramos e pensamos: “vou encarar isso” e por outro lado também podemos pensar “vou aguardar a próxima oportunidade”.

Vivemos em épocas de constantes mudanças. Os estilos mudaram, as construções, o clima, o comportamento, os brinquedos, até as músicas já não são mais as mesmas que se dançava há um tempo atrás. Como podemos perceber, estamos expostos a infinitas propostas para mudança de hábito. Diante dessa realidade, temos a oportunidade de crescimento, evolução e uma nova condição de interpretar os fatos.

Existem pessoas que conscientemente se arriscam, degustam sabores diferentes, conhecem novas pessoas, experimentam novas posturas sociais, fazem projetos maiores e galgam pelo sucesso tanto na esfera pessoal quanto profissional.

Existem também comportamentos receosos que dependem de uma condição muito segura para apostar a primeira ficha. Algumas vezes deixamos a chance passar e ficamos aguardando o próximo trem passar. E nessa filosofia, conhecemos as mesmas pessoas por muitos anos, trabalhamos no mesmo emprego por décadas e vamos adquirindo vícios eternos.

E na sua opinião, como você enfrenta os desafios? Conhecendo estações ou aguardando o próximo trem?


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Viva o FDS!


Acordar, trabalhar e estudar. Quantos de nós temos essa rotina tão exaustiva? Nada melhor que um fim de semana para o descanso, e claro, o tão esperado lazer, ou seja, fazer aquilo que você realmente gosta, desde ficar em casa e assistir a um bom filme com os pés espalhados no sofá, ou quem sabe... Dar uma volta? Ir a um barzinho ou se jogar balada. Mas e agora, barzinho ou balada? Eis a questão.

Barzinho e balada são dois lugares distintos, que para muitos são opostos, mas os dois têm a mesma finalidade: o lazer, a distração e a diversão; onde vamos para esquecer nosso problemas.

Barzinho é lugar para relaxar com os amigos, tomar uma cerveja, jogar conversa fora, dar risada, ouvir um som ao vivo. Já a Balada é o destino de quem quer curtir a vida, podendo ser também ao lado de amigos, bebendo uma ice bem gelada, mas com a liberdade de extravasar muito mais: dançar, paquerar, beijar muito, se envolver com alguém e fazer muitas coisas que seus pais duvidem que você faça em outro lugar.

O barzinho proporciona uma sensação de conforto, parece que você está no aconchego da sua casa e ainda é servido por aquele garçom gente boa, que mora perto da sua casa. O barzinho é onde você pode ir com seu chefe, com sua namorada, com seus amigos, com seus pais, com seus filhos ou até mesmo sozinho, é realmente um lugar aberto! E o barzinho quando tem som ao vivo então? É um lugar itinerante, é só gritar um: -”Toca, Raul!!!” Que o cantor prontamente atenderá seu pedido, mesmo se você estiver afetado pela 6° caipiroska do dia. Outra vantagem do barzinho é que, além de matar a sede com um chop geladinho, são os aperitivos: batata com cheddar, tábua de frios, casquinha de siri, polentinha frita! E tudo isso num ambiente que NÃO vai te deixar surdo no dia seguinte por causa da música alta... Mas cuidado, o barzinho também causa dores de cabeça: ressaca de bebida e lembrança das bobagens que você falou na noite anterior! Quer lugar mais relaxante que um barzinho?

Talvez uma balada? Será?!

Entrar na balada, enfrentar aquela fila confusa no balcão do bar para pedir um mojito, e ir para a pista ferver. “Meu Deus, quanta gente”! E logo você encontra aquele seu ex-rolo pulando com outra turma! E que em 5 minutos passa a ser a sua turma também. Afinal, tem lugar mais humano que uma balada? Tudo bem que é fácil ficar amigo de alguém bebendo um sexy on the beach, mas não tem preço quando o DJ toca aquela música que você sabe a letra toda e faz questão de mostrar que sabe cantar e pular junto! O ambiente da balada todo proporciona oportunidades que você não teria em outro lugar, como um jogo de luzes para paquerar alguém sem ficar vermelho ou uma música pra você mostrar toda sua energia na madrugada para aquela gatinha que estava te olhando desde a hora que você saiu do banheiro pela enésima vez. Balada é o lugar para você se jogar sem medo de ser feliz! Não importa se você sabe dançar, se é bonito, se é tímido, o importante é ser parte da badala.

Na verdade, barzinho e balada são dois meios variados de se divertir nos finais de semana; porém são dois bem diferentes para públicos distintos, ou não.


A questão é: Como será que as pessoas que freqüentam uma balada vêem o barzinho, e como as pessoas que freqüentam barzinho vêem a balada?

Onde você prefere curtir seu fim de semana? Comente sua percepção.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Arte ou Rabisco


A história da arte em si, nos deixa de boca aberta com cada figura, traço, linhas, desenho que muitas vezes podemos ver e considerar como magnificas, mas por outro lado há pessoas que podem pensar que aquele tipo de arte poderia ser melhor, ou até mesmo, buscam um significado para a obra, para a arte.
O que é arte? O que é um rabisco?!

Uma arte abstrata para ser considerada assim, tem que suprir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, entre as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, assim ela passa a ser abstrata. Mas será que tudo isso é realmente analisado para se criar uma obra?
Para muitos uma obra abstrata, seja ela de um grande pintor ou não, não transparece todos esses pensamentos e análises, ao qual, grandes analistas dizem existir.

No mundo atual muitos são artistas, desde grafiteiros renomeados como o Antônio Duque de Souza Neto até os grandes artistas de obras abstratas: Piet Mondrian, Kazimir Malevitch, Jackson Pollock.
Artistas brasileiros: Antônio Bandeira, Ivan Serpa, Iberê Camargo, Manabu Mabe, Valdemar Cordeiro, Lígia Clarck, Hélio Oiticica, todos esses são personagens de obras que rompem barreiras entre o abstrato e o significado real.

A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. E se pararmos para pensar, o “Grafite”, um tipo de arte considerada “rabiscos” para muitas pessoas, na verdade, são pinturas e desenhos feitos em muros e paredes públicas. Porém não é simplesmente uma pichação, mas sim também uma expressão artística, tendo como intenção interferir na paisagem da cidade, transmitindo diferentes ideias. Não se trata, portanto, de poluição visual, ou simples rabiscos feitos por “marginais”.

E pra você, qual sua percepção a respeito das artes atuais?

Você as considera artes ou rabiscos? E os grafites em muros, são artes ou simplesmente pichações?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Música "Pra Pular" Brasileira



As décadas de 60, 70, 80 no Brasil foram marcadas por excelentes compositores dos mais diversos estilos musicais, tanto no Brasil, quanto no mundo.

Sendo o povo tão reprimido naquela época, parece ter havido uma reação de explosão de criatividade e de fluência de idéias na classe artística brasileira nessas décadas citadas. Foi nessa época que surgiram as grandes obras clássicas da música brasileira, surgiram vários movimentos culturais nacionais e houve influência de movimentos culturais internacionais. Em conseqüência de tanta vontade de se libertar, os compositores abriram o horizonte das idéias para criar. Surgiram-se então verdadeiras obras-primas como:

• Chico Buarque,
• Toquinho,
• Elis Regina,
• Roberto Carlos,
• Maysa,
• Cazuza,
• Nara Leão,
• Raul Seixas,
• Rita Lee,
• Tim Maia e muitos outros, sem citar os mestres mais antigos, não contemporâneos a estes, e os grandes nomes do rock brasileiro das décadas de 80 e 90.

Para não ter a pretensão de dar aula, vamos questionar:

Hoje qualquer letra vira música e faz sucesso?

Vamos pensar, pode ser que exista uma Receita de Sucesso para as músicas de hoje:

1. Uma letrinha com rimas pobres contendo as seguintes palavras: galera, bundinha, agita, popozuda, rebola, remexe, chão, batidão...
2. Um vocalista cantando qualquer coisa, até letra de bula de remédio.
3. Sertanejo? Tem que ser jovem! Velho “sertanejo” não vende mais!

Evidente que hoje (felizmente) temos grandes cantores com grandes músicas: Vanessa da Matta, Marcelo D2, Pitty, Maria Rita, Lulu Santos e etc. Mas voltamos aos cantores de grandes pérolas musicais:

Em suma, qualquer coisa é gravada nos dias de hoje, basta seguir as receitas de sucesso. Não precisa ter talento ou ser bom compositor ou até mesmo “cantor”.

Pensemos no objetivo real de qualquer que seja a música ou seu ritmo e estilo, afinal por que uma música foi composta e gravada? Simples! Para entreter o público, para relaxar, distrair e nos divertir. A música é um lazer mental.

Assim, por que nós desdenhamos dessas "cantorias" que grudam na nossa cabeça durante o dia todo como se fosse chiclete?

Por que nos surpreendemos cantarolando sem querer o “Rebolation”, se no final de semana, qualquer que seja o ambiente que estaremos: churrasco com a família, balada com os amigos, praia com os primos, um baile de formatura ou uma festa de 15 anos... nós estaremos lá cantando, dançando e nos divertindo com essa pérola do carnaval 2010?

Claro que existem exceções, mas sejamos sinceros, quem aqui nunca pulou, remexeu, sacudiu até o chão com um funk quase pornô, com um pagodão tosco, com um axé monossilábico ou com um sertanejo amador?

Perceberam como é garantido? A diversão, a alegria e as risadas que essas músicas proporcionam numa festa é certa! Na verdade, são essas músicas que fazem o sucesso de uma festa, é quando todos extravasam, transcendem para um lugar que normalmente não iriam. Então, a função de lazer mental, de alegria, de diversão e distração que esse tipo de música nos causa é cumprida com louvor, notaram?

Fica a dica... Ou melhor, fica a dúvida: Temos espaço para todos? Comente sua percepção!